Ausente por algum tempo, mas nunca pelo tempo certo,
porque por mais perto que esteja é sempre só perto,
e tão claro como a luz com que desperto,
reparo no tempo que só volta na recordação do incorrecto,
ou livre como o vento que acaba por ser controlado,
que corre milhas à vontade mas sempre com mais ao lado.
E são em trilhas, que mentiras, descobrem verdades frias,
com passagens, que fogem, mas sempre com a mesma imagem,
ou personalidades, que idolatram, mas nunca contactam.
E é triste, ver, um mundo inteiro a adormecer,
com ainda alguns combatentes que tentam sempre surgir,
mas abafados e ignorados acabam por morrer,
e embora, infelizmente, a ideia acaba por se ter que ir.
Mas continuo a viver, ultrapassando vários Homens,
o tempo vai-me levar a ser, daqueles que nunca morrem,
porque marcados ficam, reconhecidos pela glória,
que outrora viveram e conquistaram, e acabaram por mudar a história.
Mas desvaneço no ar, como a brisa de verão,
com gente a criticar, mas de pés bem assentes no chão,
a cabeça por sua vez, essa já voa alto,
pois sem ambição, garanto-te que não vai haver palco,
nem para ti, nem para ninguém,
que ambicione o mundo, sem querer dar algo a alguém.
e para aqueles que nem, no Karma acredita,
a vida parece fatela, mas pode ser bem bonita,
basta dares o que tiveres, e mesmo o que não convém,
que eu fico a oferecer, e a receber o bem!
20090618
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